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Configurando sua VPN direto no roteador para compartilhar com múltiplos devices

janeiro 3, 2011

[Atualizado 16/04/2011] – Recentemente me deram uma dica de um outro serviço que funciona mais facilmente para configurar roteadores, apenas mudando os DNSs, o Unblock-US . Comecei a testar e parece funcionar muito bem …

Pois bem, esse post beira já meu limite de competência técnica, mas a pedidos sairei um pouco da minha zona de conforto, nesse primeiro post de 2011, para explorar um dos temas que mais andam me perguntando pelo blog e no dia-a-dia.

[Certo que a Mobi9 foi criada com a cabeça de negócios e para explorar como as mudanças tecnológicas influenciam indústrias, mudam negócios, padrões de consumo, criando oportunidades para incumbents e novos entrantes e assim estilumar o pensamento estratégico sobre empreendedorismo, start-ups e desenvolvimento de negócios]

O fato porêm é que na minha roda de amigos e em perguntas no blog, não posso deixar os amigos na mão ao por exemplo, ajudar os filhos baixarem o Angry Birds e outros jogos no iPad/iPhone, usando a loja americana do iTunes. (É você já deve ter percebido isso, o Brasil ainda não tem os games na loja da iTunes, por restrições da classificação de faixa etária dos reguladores brasileiros).

O fato é que enquanto o Brasil não consegue entrar para o primeiro mundo do conteúdo aberto e resolve suas questões regulatórias de telecomunicações, internet e conteúdo audio visual, os brasileiros precisam achar suas soluções para ter acesso a todo esse novo conteúdo que anda revolucionando o mundo da mídia, telecomunicações e tecnologia.

Essa abertura nos trás a um problema que anda tomando muito tempo de muita gente, e infelizmente nem sempre de tão fácil solução: Como configurar uma VPN direto no roteador para poder ter acesso a Hulu, Netflix, Pandora, etc em todos os devices de sua casa e de forma simultânea?

Para quem chegou agora no assunto, sugiro ler antes um post anterior que fizemos:

Como assistir Hulu e Netflix no Brasil?

Pronto, agora que já estamos alinhados, vou tentar responder à pergunta.

Você tem pelo menos 2 opções de caminhos a seguir:

1) Você é um especialista em tecnologia e vai atualizar o firmware do seu roteador com uma solução em Linux e configurar “na unha” os passos para criar um VPN Client no roteador?

2) Considerando que você já comprou um Mac, um PS3, um iPad, 1 iPhone, 1 Android, um PC, etc, que tal gastar mais US$100-200 e já comprar um roteador configurado (e me deixar tranquilo curtindo as férias)?

Vou começar ajudando o caminho 2, pois como consumidor, você é dos meus, valoriza a eficiência e o custo/benefício. Conforme o post anterior tenho testado duas VPNs que tem sido bem sucedidas em banda para filmes, WiTopia e StrongVPN. Pois bem, ambas oferecem já suas soluções de roteador prontas, a WiTopia CloakBox e uma série de opções para a StrongVPN. Isso sem falar nas soluções corporativas Cisco que já são oferecidas para uma série de colaboradores da Cisco e diversas empresas globais.

Agora então, tentarei ajudar o caminho 1, e aí onde meus limites tecnológicos começam a esbarrar. Tenho buscado soluções há meses para fazer um compartilhamento da VPN a múltiplos devices. Testei com vários tipos de roteadores, como os da Apple (Airport Extreme, Express), o D-Link DIR-635, o Telsec BandLuxe R100, e outros D-Links antigos. Não consegui com nenhum deles, evidenciando minhas limitações em pelo menos não entender de cara que poderia ser impossível.

Cheguei a usar uma solução “como gambiarra” em fazer meu Mac dividir a VPN através do Internet Sharing para o Wii ou Apple TV. (E a propósito funciona bem, atenção somente de marcar a opção “Share all traffic over VPN” na configuração da VPN no Mac).

Então, depois de toda essa novela e “sofrimento” que contra meu hábito, quis compartilhar com vocês, encontrei a solução. Não para todos os casos e todos os roteadores, mas pelo menos para uma boa parte deles. Ainda assim a solução não é simples e nem trivial. E também não recomendo que seja tentado em casa por pessoas não credenciadas no tema ou curiosos como eu.

Pois bem, existe uma solução em Linux, DD-WRT, que se propõe exatamente a dar mais liberdade e funcionalidade aos roteadores, e uma delas é a criação de um VPN Client. Você pode pesquisar aqui se o seu roteador é compatível com a solução e a StrongVPN oferece um tutorial completo, se você quiser se aventurar.

Bom, como declarei no início do post, com certeza devem existir outras soluções, além das minhas habilidades e posso ter exagerado na dificuldade das coisas pelo mesmo motivo. Deixo portanto o espaço aberto para que me corrijam em algum tema ou acrescentem soluções que podem ter me passado desapercebidas.

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Aproveito para desejar a todos um Feliz 2011 e agradecer a audiência do blog que vem praticamente dobrando mês a mês desde seu lançamento em Março de 2010 tendo se aproximado da marca de 15 mil visitas no mês de Dezembro, isso sem contar os leitores diretos da revista e portal Proxxima onde nosso conteúdo está sindicalizado como colunista convidado e dos leitores via feeds RSS como no Flipboard no iPad.

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Veja mais posts sobre o tema na Mobi9:

Como assistir Hulu e Netflix no Brasil?

Netflix e Hulu agora a partir de U$7,99

Não comprei o iPad 3G. Que opções tenho para conectar meu iPad?

23 Comentários leave one →
  1. andrebianchi permalink
    janeiro 6, 2011 7:06

    Achei esse post em inglês interessante e alinhado com o meu, vale dar uma olhada:

    http://thomasfals.com/how-to-use-netflix-on-the-apple-tv-2-from-outside-the-us/

  2. Acasa permalink
    janeiro 26, 2011 13:02

    Ola André acabei de conhecer seu site e to achando muito legal, parabéns.
    Sobre a VPN você acha que seu eu conectar meu MAC direto no cable modem e depois compartilhar a internet com o airport extreme será possivel os outros devices se conectarem ao meu airport?
    O meu intuito é usar o netflix com o apple tv 2.
    abraços

  3. andrebianchi permalink
    janeiro 26, 2011 13:48

    Se voce estiver compartilhando a VPN do Mac, não precisa do airport extreme, pois o proprio Mac gera uma rede wifi, a menos que quiser expandir a rede. Nesse caso, deveria também funcionar.

  4. Fabio permalink
    janeiro 27, 2011 11:25

    Oi Andre, parabéns pelo blog!

    Será que vc tb poderia me ajudar? Eu tenho em casa uma rede feita com AirPort extreme/time capsule e um AirPort express que a amplia para outros comodos.
    Estou querendo utilizar o Netflix na minha Apple TV, que esta conectada a partir da ampliação do express. Entendo que para isso teria que ligar o AirPort na rede VPN.
    Minha duvida é: se eu comprar o roteador pre configuado e ligar na saida do modem, vou continuar conseguido fazer a ponte entre os AirPort e todos os dispositivos conectados vão estar na VPN?
    Muito obrigado! Fabio.

  5. abril 15, 2011 20:14

    André, para contribuir um pouco mais com o blog que já me trouxe muita informação valiosa, descobri um serviço muito mais simples para poder acessar Netflix, Hulu e demais serviços online disponíveis apenas nos EUA: http://www.unblock-us.com

    A configuração é muito simples: basta entrar nas configurações do roteador e trocar os 2 DNS pelos informados no site e bingo! Já estou usando o Netflix, Pandora e outros serviços no meu Roku. Demais!

    abraços!

  6. andrebianchi permalink
    abril 16, 2011 6:59

    Rodrigo, Obrigado pela dica. Abs.

  7. alessandro permalink
    maio 11, 2011 21:28

    Obrigado por toda essa matéria.

    Pergunta: então se eu utilizar o VPN no roteador direto, por exemplo, o roteador da WiTopia (CloakBox) o problema estaria solucionado? A TV com internet Samsung, computadores, iPads etc, tudo estaria num IP address dos EUA?

    Grato!!
    Alessandro

  8. andrebianchi permalink
    maio 12, 2011 5:13

    Isso mesmo Alessandro, basta fazer no roteador. Agora vale dar uma olhada nesta solução também, mais simples neste caso. http://www.unblock-us.com/

  9. alessandro permalink
    maio 12, 2011 6:03

    Valeu. Então na verdade, só com a TV Samsung com Internet, usando o unblock-us, eu posso ver todos os canais, certo? Não preciso nem do router, certo?

    Valeu.. Alessandro

  10. andrebianchi permalink
    maio 12, 2011 6:56

    Alessandro, pode configurar na tv ou no seu roteador. Testei com o roteador e Hulu e Netflix funcionam perfeitamente em HD, para bandas acima de 5 mega. Não consegui ainda fazer funcionar o Vudu, que parece bloquear pela origem / fabricação da tv.

  11. Alessandro permalink
    junho 9, 2011 19:24

    Puxa.. ainda tenho a duvida de como downloadar o app da Hulu Plus na minha Samsung D6500. Se alguem souber, por favor, me da um toque. Nao estou conseguindo ver Hulu na minha tv, so pelo web browser e eh mto complicado.
    Valeu!

  12. andrebianchi permalink
    junho 10, 2011 5:09

    Alessandro,

    Com sua TV instalada na vpn vc deveria ter o Hulu, Netflix, etc como aplicativos disponiveis para baixar.

    Outra opção é o http://usvideo.org , vc pode configurar direto na TV. Veja instruções lá.

    Abs,

    André

  13. Ninguém permalink
    fevereiro 15, 2012 12:14

    Oi, André.

    O seu blogue dá ótimas dicas sobre como furar o bloqueio geográfico. Acabei encontrando as mesmas soluções (Unblock-Us e StrongVPN) por meio de outros sites. Só não concordo com uma coisa nessa sua mensagem:

    “O fato é que enquanto o Brasil não consegue entrar para o primeiro mundo do conteúdo aberto e resolve suas questões regulatórias e direitos autorais, os brasileiros precisam achar suas soluções para ter acesso a todo esse novo conteúdo que anda revolucionando o mundo da mídia, telecomunicações e tecnologia.”

    As questões regulatórias e de direitos autorais estão além da alçada do Brasil (e de qualquer outro país). Na verdade, o bloqueio geográfico da-se em decorrência dos próprios detentores dos direitos autorais, que preferem retalhar o mundo em vários mercados e vender o mesmo produto várias vezes para os diversos distribuidores locais (é mais fácil e seguro negociar com poucos distribuidores em cada mercado do que com dezenas ou centenas de milhares de consumidores finais). Tanto isso é verdade que, sem um IP dos EUA, você não consegue acessar nenhum conteúdo restrito a partir de nenhum outro país (não é só no Brasil). O mesmo vale para a programação das TVs britânicas. Se você estiver nos EUA e tentar acessar o BBC iPlayer, vai dar com os burros n’água. É a mesma coisa se você estiver na França e tentar acessar conteúdo canadense. Ou no Japão e tentar ver programas da TV australiana. Enfim, vale para qualquer país.

    O irônico disso tudo é que os mesmos defensores desse mecanismo de controle de mercado são os maiores apoiadores da globalização e os que mais reclamam do compartilhamento de arquivos. O problema é que, em vez de ganharem mais dinheiro, ao permitirem acesso livre (não necessariamente gratuito) a partir de qualquer endereço IP, acabam “perdendo” dinheiro por meio dos torrents. A demanda não quer saber se é proibido, ilegal ou imoral. Se o mercado oficial não consegue ou não quer ampliar a oferta, a demanda dá um jeito de ser atendida, mesmo que seja na marra. Por isso que o bloqueio geográfico é uma estupidez idêntica à proibição de comercialização e uso de drogas.

    Enfim, do ponto de vista técnico, a solução mais prática, no meu modo de ver, é o Unblock-Us. Com ele é possível acessar Netflix, Hulu Plus e Amazon Prime de praticamente qualquer dispositivo conectado (a exceção é o Amazon Prime via dispositivos móveis da Apple, que não utilizam o Flash Player).

  14. andrebianchi permalink
    fevereiro 15, 2012 12:46

    Ninguém,

    De acordo. Obrigado pelos esclarecimentos com relação ao direitos autorais. O propósito é mesmo abrir o debate. Vou refrasear no post.

    As questões regulatórias são amplas e com múltiplas facetas.

    Só para citar uma, a PL-29, gostaria de entender dos especialistas em regulamentação, como ficam Netflix, Hulu, etc, nessa nova PL, que parece estar atrasada em mais de 10 anos na sua redação e resolução dos conflitos das áreas cinzas das novas tecnologias …

    Abs,

    André

  15. Ninguém permalink
    fevereiro 15, 2012 17:13

    No meu texto, ficou faltando um acento em “dá-se”.

    Não sou especialista na área, mas posso adiantar o seguinte: as empresas que trabalham com streaming, como é o caso da Netflix, não se enquadram na nova legislação, pois, no meu modo de entender, não são empresas de telecomunicações no sentido abrangido pela Lei 12.485/11, que foi baseada no PLC 116 (antigo PL-29). Netflix e similares funcionam como locadoras de conteúdo audiovisual, pois trabalham apenas com conteúdo sob demanda. Não há transmissão ao vivo nem linear no Netflix. Quanto ao Hulu, trata-se de empresa estrangeira que, salvo melhor juízo, não tem operações aqui no Brasil.

    O inciso IV do Art. 2º da Lei diz o seguinte:

    Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    IV – Canal de Programação: resultado da atividade de programação que consiste no arranjo de conteudos audiovisuais organizados em sequência linear temporal com horários predeterminados;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12485.htm

    Já o inciso XV, trata do Vídeo por Demanda Programado:

    XV – Modalidade Avulsa de Programação, ou Modalidade de Canais de Venda Avulsa: modalidade de canais de programação organizados para aquisição avulsa por parte do assinante;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12485.htm

    No Netflix, a aquisição nao é avulsa, pois não há individualização de preço por programa. Ainda assim, no Capítulo V, que trata “Do Conteúdo Brasilieiro”, exclui-se explicitamente das cotas os “canais ofertados na modalidade avulsa de programação” e “os canais de programação ofertados em modalidade avulsa de conteúdo programado”.

    O que essa Lei faz é prever a obrigatoriedade de cotas de conteúdo nacional nas TVs abertas e pagas, algo que é fundamental para o desenvolvimento da produção nacional, pois gera empregos, salários e impostos aqui no Brasil e não no exterior. Esse projeto não é algo original, e sim uma medida que já existe em vários países do mundo (por exemplo, Canadá, França, México, Israel, Filipinas, África do Sul, Reino Unido, Irlanda, Austrália, etc. contam com legislações locais que fomentam a produção e a veiculação de conteúdo local).

    O que existe é muita chiadeira por parte das emissoras (que atualmente monopolizam e controlam a produção e a veiculação de conteúdo local), pois é muito mais barato (em termos de escala) comprar um enlatado norte-americano do que investir em conteúdo produzido localmente. Obviamente, se nada fosse feito para mudar isso, essa situação tenderia a se perpetuar. Com o aumento da produção nacional, formar-se-ão cada vez mais profissionais qualificados, e o país ganhará não apenas no lado econômico (salários, empregos, impostos e receitas com eventuais exportações), mas também no sentido de se criar espaços para a produção e veiculação de conteúdos regionais, que dizem muito mais respeito a uma realidade local do que qualquer minissérie estrangeira. Ademais, não será surpresa se, daqui a algum tempo, essas produções começarem a ser exportadas para outros mercados.

    Em comparação com a legislação de outros países, a nossa lei é extremamente acanhada, pois a cota é em relação apenas ao tempo ocupado na grade das redes (abertas e fechadas) pela dramaturgia, documentários e desenhos. Esportes e telejornais, por exemplo, ficam de fora. No Canadá, à guisa de comparação, a lei exige (tanto de canais abertos quanto pagos) pelo menos 50% de conteúdo canadense (para ser considerado como canadense, é preciso que o programa tenha sido pelo menos parcialmente escrito, produzido, apresentado ou de outro modo envolvido profissionais canadenses). Em termos de tempo mínimo é de apenas 3h30 por semana no horário nobre.

    Portanto, salvo melhor juízo, a legislação que estabelece cotas mínimas no Brasil está em sintonia (ainda que timidamente) com a existente em inúmeros outros países e em momento algum parece afetar empresas como a Netflix (e o Hulu, se vier a se estabelecer no Brasil). Agora, caso seja criada uma legislação específica para a área de streaming (o que acho pouco provável), e a Netflix se sinta prejudicada, ela poderá simplesmente fechar as portas da empresa no país, formalmente, e passar a operar diretamente dos EUA. Aqui no Brasil, apesar dos Eduardos Azeredos da vida, a lei não permite controlar o que acessamos de nossos computadores.

    [ ]s,
    Ninguém

    PS: Mais informações podem ser obtidas aqui:

    http://www.viomundo.com.br/politica/na-tv-como-funcionam-as-cotas-em-outros-paises.html

    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-novo-modelo-da-televisao-brasileira

  16. Ninguém permalink
    fevereiro 15, 2012 18:02

    Voltando ao aspecto técnico do texto, segue aqui um problema e uma possível solução. Gostaria de saber se você já se deparou com isso e como resolveu o caso.

    Estou tentando descobrir um jeito de usar um proxy (ou algum outro meio) na minha TV (Sony Bravia EX 725), para consiguir acessar o conteúdo do Reino Unido.

    Testei um serviço (UK-iPlayer – http://www.uk-iplayer.com) e consegui baixar na TV todos os canais disponíveis por esse aparelho no Reino Unido. Só que, na hora de assistir, dava tilt. O proxy reduzia absurdamente a velocidade de conexão. A TV está na sala ligada a um repetidor – um modelo antigo da Linksys no qual instalei o WRT – que, normalmente, consegue atingir uma velocidade de 10 Mbps – o que dá e sobra para conteudo HD. Com o proxy, não tive como testar a velocidade, mas imagino que tenha despencado.

    Tentei desligar o proxy e acessar diretamente do roteador (via Unblock-us), mas não deu certo. Como não funcionou, a TV acabou atualizando a lista de canais automaticamente para os disponíveis nos EUA (uso o Unblock-us diretamente no roteador principal e também na própria TV).

    Esta semana, pretendo testar outra solução: vou tentar espelhar o conteúdo do iPod na TV. Em tese, tanto imagem quanto áudio passarão a espelhar o que está no dispositivo, chegando até a 720p (o que está ótimo para mim). Vou aproveitar e trocar o roteador por um mais potente e usar o atual como um repetidor adicional. O repetidor da sala vai para o quarto do meu filho, para melhorar a cobertura daqui de casa. Vou testar, também, um repetidor original (não é roteador configurado), para ver se consigo fazê-lo funcionar na cozinha. Você sabe se dá para um repetidor repetir o sinal de outro repetidor (em vez do sinal original do roteador)?

    Para conseguir isso, vou usar um conversor AV digital da Apple e um cabo HDMI. No iPod (assim como nos computadores) acesso normalmente todo o conteúdo disponivel on-line pelas TVs britânicas, mas na TV só consigo o que está disponível na grade de canais da TV e do Roku. Poderia ligar um netbook à TV, mas ia dar muito trabalho (faço isso no quarto do meu filho e funciona razoavelmente bem).

    Você consegue acessar a BBC, a ITV, o Channel 4, etc. diretamente da sua TV? Como é que você faz?

    Ah, aproveitando, uma dica para quem gosta de vida animal:

    http://www.ustream.tv/petespond#utm_campaign=synclickback&source=http://adalbertoprofessor.blogspot.com/2011/06/webcam-em-reserva-natural-em-botsuana.html/&medium=8236239

    É uma webcam que fica ligada 24 horas por dia – com iluminação artificial à noite – à beira de uma lagoa em uma reserva natural no Botsuana. Já vi zebras, gnus, antílopes, chacais, galinhas d’angola e até tartarugas. Apresenta áudio e vídeo. É sensacional!

  17. andrebianchi permalink
    fevereiro 15, 2012 18:58

    Mesmo problema aqui com o conteúdo inglês. Resolvo com o mirrowing do iPad para a Apple TV ou no MacMini. Não consegui ainda abandonar os set-top-boxes por uma SmartTV que faça tudo.

    A VPN da WiTopia parece ter um throughput melhor do servidor de Londres, mas acho que é questão de se reclamar com a UK-iPlayer, talvez tenham servidores mais livres.

    Outra coisa que fiz foi trocar todos meus “repetidores” por cabos ethernet ou com PLC, resolvi muito a situação de velocidade nos cômodos remotos. Uso a unblock-us no roteador central e VPN nas pontas com iPad, iPhone, MacMini, quando necessário …

    Boa sorte aí

    Abs.

    PS – veja detalhes dos sites suportados pelo Unblock-us e algumas soluções para cada canal

    http://support.unblock-us.com/customer/portal/articles/291570

  18. Ninguém permalink
    fevereiro 15, 2012 23:15

    Obrigado, André. Visito essa página de suporte técnico do Unblock-us dia sim, dia não, para ver se há novidades… Aqui, não há a menor possibilidade de usar cabos de rede (os conduítes já estão lotados). Não sei se já dá para confiar na tecnologia PLC. Funciona direitinho aí? Qual é o PLC que você usa aí?

  19. andrebianchi permalink
    fevereiro 16, 2012 7:21

    O PLC funciona muito bem. Tem um detalhe que ambos pontos tem que estar ligados na mesma fase do quadro elétrico. Veja post que escrevi sobre isso tbm. Abs.

    Sua rede WiFi não chega no quarto ou no andar de cima … , seus problemas acabaram e a solução está na tomada elétrica …

  20. junho 14, 2013 10:54

    Eu tenho usado por mais de 2 anos minha conta no strongvpn configurado dentro do asus rt-n16. Funciona perfeitamente!! Moro na china e aqui consigo acessar Facebook, Youtube e Netflix.

  21. clayton fujii permalink
    agosto 18, 2014 11:44

    André,

    Preciso utilizar o netflix e itunes em versão americana? Verificando os post acima, basta eu alterar 02 dns em meu roteador que o problema está resolvido ?

    Aguardo resposta.

    Obrigado.

  22. agosto 18, 2014 13:04

    Para o itunes basta ter uma conta americana, para o netflix o dns é necessário

  23. Gabriel permalink
    setembro 30, 2017 17:29

    Tenho uma dúvida: Uma pessoa fora do alcance do meu roteador poderia utilizar essa rede?

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